Nós, seres humanos, evoluímos com esse desejo por açúcar.
Desde a época dos nossos ancestrais, o açúcar era usado como fonte de energia, já que eles trabalhavam como caçadores e coletores. Essa fonte de energia era encontrada em frutas, legumes e no caule duro da cana.
Os primeiros empreendedores da época aprenderam a extrair o açúcar direto da cana e a colocá-lo em um processo de evaporação e cristalização, criando assim o tipo de açúcar que conhecemos hoje e que está presente em grande parte da nossa alimentação.
O açúcar era uma fonte vital para a nossa saúde, além de fonte de energia, ele nos proporciona uma série de sensações e prazeres, promove bem-estar e pode até mesmo nos ligar a momentos e lembranças passadas.
O nosso corpo não estava preparado para receber uma quantidade elevada de açúcar, com o excesso no consumo muitos passaram a desenvolver diabetes, câncer, obesidade e até mesmo por volta dos anos 60, as doenças do coração eram responsáveis pelas mortes de um terço da população dos Estados Unidos.
Muitos cientistas entres os anos 1878 e 1976 desenvolveram possíveis substitutos para o açúcar, estes eram chamados de adoçantes artificiais, alguns exemplos são: sacarina, ciclamato, aspartame, sucralose. Porém, durante alguns testes em ratos notaram que o consumo destes causaram câncer nas cobaias, com isso a reputação destes substitutos acabou sendo manchada, o que abriu espaço para a indústria açucareira voltar com força total, divulgando até mesmo que o açúcar era um jeito inteligente de perder peso.
Hoje, com os avanços na área alimentícia, sabemos que os adoçantes artificiais não causam câncer e podem ser uma opção considerável.
Os cientistas também seguem buscando diferentes formas de apresentar o açúcar e modificá-lo, um exemplo disso foi a criação do “Incredo” no ano de 2020, que se trata de uma opção mais saudável que pode ser incluída na dieta.
Quem já consumiu tanto açúcar quanto os adoçantes, que teoricamente são substitutos, sabe que eles não nos enganam. Até porque nenhum destes pode substituir a sensação de satisfação e prazer que o açúcar nos dá. É comprovado que esse consumo age na mesma área do cérebro que o sexo e as drogas viciantes, libera dopamina e consequentemente uma sensação de prazer e recompensa.
Declarar guerra somente a um ingrediente é a receita do fracasso, a privação gera compulsão. Estudos mostram que o problema de fato é a quantidade de açúcar ingerido, se consumido com moderação não fará mal. Devemos diminuir o consumo excessivo e não o consumo essencial, mas para manter uma dieta saudável devemos avaliar o conjunto.
Embora o consumo de açúcar tenha diminuído ao longo dos anos, é notável que o consumo de comidas sem qualidade como por exemplo os Fast-Foods têm aumentado muito. Para manter uma vida saudável devemos nos atentar a cada aspecto da nossa alimentação.
*Com informações do Wikipédia.