O Brasil atingiu uma nova marca em geração de energia renovável, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A participação de fontes renováveis, incluindo usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa, no total de energia gerada pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 92%.
Esse foi o resultado mais alto dos últimos 10 anos, totalizando cerca de 62 mil megawatts médios por mês gerados.
Uma usina hidrelétrica é uma instalação que produz energia elétrica a partir da energia potencial da água acumulada em rios ou reservatórios. O objetivo é aproveitar esse potencial hidráulico para gerar energia elétrica.
As hidrelétricas responderam por 73,6%, as eólicas por 14,6% e outras fontes renováveis, como biomassa, solar e pequenas centrais elétricas, foram responsáveis por 11,8%.
As chuvas em 2022 ajudaram a aumentar a produção hidráulica em 17,1%, chegando a 48 mil MW médios. Estados como Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Alagoas também tiveram aumento significativo na produção de energia hidráulica.
“A reversão do cenário crítico de 2021 deixa o país em uma situação muito mais confortável para 2023. Hoje a capacidade instalada desta fonte é de 116.332 MW”, informou a CCEE
A geração de energia solar centralizada foi o destaque do ano. Segundo os dados, houve um aumento de 64,3% na comparação com o ano anterior, resultando em mais de 1.400 MW médios produzidos.
Tipos de energia renovável
A geração de energia solar é altamente recomendada devido ao seu grande número de vantagens, incluindo a possibilidade de economizar até 95% nas contas de luz. Além disso, essa forma de produção de energia oferece proteção contra a inflação energética por mais de 25 anos.
Existem vários tipos de energia renovável, incluindo:
Energia Solar: é gerada a partir da luz e calor do sol. É convertida em energia elétrica através de painéis solares fotovoltaicos.
Energia Eólica: é gerada a partir do vento. As turbinas eólicas são utilizadas para converter o movimento do vento em energia elétrica.
Energia Hidrelétrica: é gerada a partir da energia potencial da água armazenada em barragens. A água é liberada para gerar energia mecânica, que é convertida em energia elétrica.
Energia Geotérmica: é gerada a partir da calor interna da Terra. A energia é extraída através de poços geotérmicos e convertida em energia elétrica.
Energia Marítima: é gerada a partir da energia das ondas, correntes e diferenças térmicas na água do mar. As tecnologias utilizadas incluem geradores de ondas, geradores térmicos de salmoura e geradores de correntes.
Energia de Biomassa: é gerada a partir da queima de matérias orgânicas, como madeira, resíduos agrícolas e resíduos urbanos.
Estes tipos de energia renovável são importantes porque não emitem gases de efeito estufa, são renováveis e ajudam a reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis, como o petróleo, o gás e o carvão.
Principais hidrelétricas no Brasil
As principais hidrelétricas no Brasil incluem:
Usina Hidrelétrica de Itaipu: é a maior usina hidrelétrica do mundo em produção de energia elétrica, localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Usina Hidrelétrica de Belo Monte: é a terceira maior usina hidrelétrica do mundo, localizada no Rio Xingu, no Pará.
Usina Hidrelétrica de Santo Antônio: é a sexta maior usina hidrelétrica do mundo, localizada no Rio Madeira, em Rondônia.
Usina Hidrelétrica de Jirau: é uma das maiores usinas hidrelétricas do Brasil, localizada no Rio Madeira, em Rondônia.
Usina Hidrelétrica de Furnas: é uma das mais antigas usinas hidrelétricas do Brasil, localizada no Rio São Francisco, em Minas Gerais.
Usina Hidrelétrica de Samuel: é uma das maiores usinas hidrelétricas do Brasil, localizada no Rio Tapajós, no Pará.
Usina Hidrelétrica de Tocantins: é uma das maiores usinas hidrelétricas do Brasil, localizada no Rio Tocantins, no Pará.
Estas usinas hidrelétricas são importantes para a geração de energia elétrica no Brasil e contribuem significativamente para a matriz energética nacional. No entanto, sua construção e operação têm impactos sociais e ambientais, como a mudança do regime de vazão dos rios, a deslocamento de comunidades locais e a perda de habitats naturais. Portanto, é importante garantir uma gestão responsável e sustentável destas usinas.