Qual é mais saudável: azeite ou óleo?

Existem tantas receitas e temperos para saladas que podemos fazer, mas é comum ter uma dúvida quanto se trata a qual é mais saudável usar na hora do preparo: azeite ou óleo?
Publicado em Curiosidades dia 13/03/2022 por Alan Corrêa

Existem tantas receitas e temperos para saladas que podemos fazer, mas é comum ter uma dúvida quanto se trata a qual é mais saudável usar na hora do preparo: azeite ou óleo?

É sempre importante lembrar que quando falamos no resultado do que extraímos da azeitona, estamos nos referindo ao azeite extra virgem (saiba como escolher o azeite por preço e benefícios), delicioso e rico em benefícios.

Azeite ou óleo?

Na hora de temperar aquela salada de tomates com alface ou fritar uma bela batata em palitos, sempre bate aquela dúvida se devemos usar óleo ou azeite.

Os azeites mais comumente consumidos pertencem ao grupo Azeite de Oliva Virgem, que é está dividido em três categorias de Tipo: Extravirgem (com acidez de até 0,8%), Virgem (com acidez de até 2%) e Lampante (com acidez superior a 2%), sendo este último impróprio para consumo e usado como combustível.

A primeira coisa que você precisa saber é que existem diferentes tipos de óleo e de azeite, cada um com propriedades particulares e benefícios variados.

No Brasil é muito comum o uso do óleo de soja, principalmente pelo preço ser mais baixo que as demais opções, ele deve ser usado com equilíbrio.

O óleo de canola, por sua vez, é enriquecido com ômega 3, e o de coco é considerado um dos mais saudáveis, por não perder tantas substâncias quando aquecido.

Do outro lado temos o saboroso azeite, o extravirgem é o de menor acidez, com bons antioxidantes, em segundo lugar vem o azeite virgem, mais suave e com sabor adocicado.

O hábito mais recomendado é encontrar um equilíbrio na utilização entre óleo e azeite, geralmente o primeiro é usado na hora de cozinhar, já o segundo é mais indicado para temperar.

O azeite possui várias substancias benéficas à saúde. Pode reduzir a quantidade de LDL (mau colesterol) do organismo, devido à sua grande quantidade de gordura monoinsaturada, o fator importante é que essa gordura não se transforma em colesterol. Esse fator reduz o risco de infarto ou AVC, uma vez que o consumo regular do azeite reduz a formação de placas de ateroma nas paredes dos vasos sanguíneos.

Outro fator importante para a saúde é que o azeite previne oxidações biológicas porque é rico em polifenóis, que reduzem a formação de radicais livres. Os radicais livres são muito nocivos à saúde pois são responsáveis pelo envelhecimento, e doenças degenerativas, como o câncer por exemplo.

Cientistas observaram que os povos das regiões do mediterrâneo têm vida mais saudável com baixo nível de infarto e câncer, por esses povos serem os maiores consumidores do azeite, e outras substâncias de uma dieta saudável, como peixe e verduras.

Em 2017, outro estudo em ratos descobriu que o azeite extra-virgem reduz os primeiros sinais neurológicos da doença de Alzheimer. A intervenção com azeite extra-virgem melhorou a autofagia – a capacidade de as células cerebrais eliminarem resíduos tóxicos – e ajudou a manter a integridade das sinapses

Cuidado ao comprar o azeite

Nem sempre podemos confiar nos produtos que estão nos supermercados, apesar do rótulo bonito e a promessa de qualidade, muita empresas acabam adulterando os produtos para conseguirem aumentar os lucros (veja a lista de azeites reprovados em 2021).

Recentemente o Ministério da Agricultura proibiu a comercialização de várias marcas de azeite, a decisão foi tomada após equipes de fiscalização encontrarem produtos fraudados ou impróprios para o consumo.

A fiscalização descobriu azeites com problema em Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Os itens estavam em redes de supermercados e pequenos estabelecimentos de comercialização de alimentos.

O Ministério da Agricultura alerta os consumidores a desconfiar de azeites muito baratos, pois há boas chances de adulteração. Segundo o órgão, em geral o item custa em torno de R$ 17, enquanto exemplares falsificados são comercializados por entre R$ 7 e R$ 10.

*Com informações da Agência Brasil.