Economia
Por TechDoido
02/03/2022
Você já pode consultar o resultados da 1ª chamada.
Com informações da Agência Brasil
O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para todos (Prouni) foi divulgado nesta quarta (2). O Prouni oferece bolsas de estudo integrais ou parciais (50%) em faculdades particulares a estudantes de baixa renda.
Para acessar o Prouni, utilize sua conta gov.br. Uma conta gov.br garante a identificação de cada cidadão que acessa os serviços digitais do governo federal. Caso ainda não esteja cadastrado, crie sua conta gov.br.
Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser até três salários mínimos por pessoa. É necessário também que o interessado tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada com bolsa integral ou parcial.
Este ano, a novidade é que um decreto, assinado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, estabelece que a pré-seleção dos estudantes inscritos no Prouni considere as duas últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingresso em cursos de graduação ou sequencial de formação específica. No Enem, o candidato deve ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não pode ter tirado 0 na redação.
O candidato que não for aprovado na 1ª chamada concorrerá a uma vaga mais uma vez, automaticamente, na 2ª convocação, cuja lista sairá em 21 de março. Se, ainda assim, ele não "passar", terá a opção de manifestar interesse na lista de espera, em 4 e 5 de abril, pelo site do Prouni.
- Comprovação de informações: 3 a 14 de março - Segunda chamada: 21 de março - Comprovação de informações: 21 a 29 de março - Lista de espera: 4 e 5 de abril - Resultado: 7 de abril - Comprovação de informações: 8 a 13 de abril
A edição do Prouni do segundo semestre deste ano pode ampliar o acesso de estudantes de escolas privadas não bolsistas ao programa. A possibilidade está prevista na Medida Provisória (MP) 1.075/2021, editada pelo presidente Jair Bolsonaro em dezembro. Para sair do papel, no entanto, a regra precisa ser convertida em lei pelo Congresso até o dia 17 de março, quando perderá o efeito. O texto tramita na Câmara em regime de urgência e, se aprovado, segue para o Senado.