Quando foi a última vez que você fez uma pesquisa pelo buscador do Yahoo? Você confere as notícias pelo Yahoo, mas só deixa o Yahoo mail como um email de backup? Saiba que pode ser sua culpa pelo fim do Yahoo Brasil.
Claro que a culpa não é sua, muito menos minha, é provavelmente da forma nada inovadora que o portal é administrado.
Anunciado na última terça-feira, 9, a saída do Yahoo do Brasil. De acordo com o CEO Jim Lanzone, a empresa irá reduzir em 12% seu quadro de funcionários a partir desta semana, com o objetivo de reestruturar sua divisão de tecnologia de publicidade diante da onda global de demissões no setor.
A empresa, que é de propriedade da Apollo Global Management, planeja cortar o número de funcionários na sua unidade de tecnologia de anúncios Yahoo for Business em quase 50% até o final de 2023, o que corresponde a mais de 20% da força de trabalho do Yahoo.
Segundo as primeiras notícias ainda não confirmadas oficialmente, o escritório no Brasil encerrará suas atividades até o mês de março.
Naquele mesmo dia, a publicação americana Axios publicou uma entrevista com o CEO da empresa, Jim Lanzone, na qual ele informou sobre uma significativa redução no número de funcionários da empresa como resultado das mudanças na divisão de publicidade do Yahoo for Business.
De acordo com o Axios, as demissões do Yahoo afetarão 20% do total de funcionários da empresa em todo o mundo. Quanto à divisão de negócios, publicidade e tecnologia, esse número deve chegar a 50% do quadro global. No Brasil, toda a unidade será encerrada.
Segundo o CEO, as demissões não são resultado de uma redução de custos, mas sim de uma mudança na estratégia da empresa em relação à divisão de publicidade, para permitir que ela possa se concentrar em outras áreas que, de acordo com a empresa, são mais rentáveis.
No final de 2022, a empresa fechou um acordo global de publicidade com a Taboola, que se tornará fornecedora de anúncios nativos do Yahoo por um período de 30 anos.