Banco do Brasil no Metaverso: banco vai oferecer serviços para jogadores no servidor “Complexo”

Até o momento o Metaverso parece ser tudo uma maravilha, mas as pessoas estão esquecendo de um grande fator decisivo na hora de fazer esse universo digital funcionar corretamente, ele exigirá novas máquinas mais poderosas.
Publicado em Notícias dia 17/12/2021 por Alan Corrêa

O metaverso pode ser a próxima grande plataforma de computação depois da internet e dos dispositivos móveis. Um dos grandes incentivadores desta nova tecnologia é o Facebook, mas temos também bons exemplos aqui no nosso País, como é o caso do Banco do Brasil que estreiou operações no metaverso.

O termo “metaverso” foi cunhado por Neal Stephenson em um romance de ficção científica há quase 30 anos e agora está vindo para a nossa realidade, pelo menos no meio online.

Nos últimos anos, o metaverso passou a representar uma convergência utópica de experiências digitais alimentadas pela Lei de Moore – uma aspiração de permitir ambientes de realidade virtual e aumentada, ricos, em tempo real e globalmente interconectados que permitirão a bilhões de pessoas trabalhar, jogar, colaborar e socializar de maneiras totalmente novas.

Banco do Brasil no metaverso

Existem razões para acreditar que estamos no auge da próxima grande transição na computação, isso não é só para os games, mas também para reuniões virtuais e o uso de serviços básicos, como ir ao banco. Acessar a sua conta e ter uma reunião com seu gerente deverá ser uma experiência bem mais interativa virtualmente nos próximos anos.

O Banco do Brasil está no metaverso, com ações do mundo real transportadas para a cidade virtual do “Complexo”, servidor de RolePlay. Quem vai contar as novidades em primeira mão será o Squad BB, representado por Ana Xisdê e Pimpimenta, com apresentação de David Tavares, nesta segunda-feira, 13, às 20h, durante uma super live no canal da Twitch do BB.

Para Tadeu Figueiró, gerente executivo do Banco do Brasil, o BB inova ao “inaugurar” seu espaço no jogo, o que favorece a conexão entre banco e cliente: “Esse ambiente virtual que interage com elementos do mundo real, amplia a nossa plataforma de eSports ao tratar de dinheiro, de investimento e de simulação de situações presenciais dentro da realidade virtual. É mais um passo para a construção do futuro de uma instituição bicentenária e ávida pelas inovações que proporcionam experiências colaborativas e imersivas.”

Sobre o “Complexo”

O “Complexo” é um servidor de RolePlay criado pela organização de eSports do Fluxo e gerenciado pela 3C Gaming. Anunciado oficialmente no mês de agosto de 2021, o servidor nasceu para oferecer novas possibilidades para os amantes do metaverso, trazendo novas funcionalidades para o jogo e possibilitando que os jogadores tenham uma experiência única. Dentro do Complexo, os usuários viverão uma vida real, onde terão que se alimentar, trabalhar e se relacionar para conquistar seus objetivos, sempre respeitando as regras do servidor.

Para participar do servidor, o interessado deve seguir os seguintes passos:

No game, o jogador poderá abrir contas e receber benefícios para seu personagem. Também serão ofertados empregos, como o de abastecedor de caixa eletrônico, com a responsabilidade de trabalhar com remessas de valores, inclusive, dirigindo o carro forte, exatamente como na vida real. O “Complexo” conduz o gamer na interação de um edifício do Banco do Brasil, com base na sede existente, em Brasília, e promove um tour virtual pelo prédio histórico que abriga o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB-RJ), acompanhando de perto a exposição “Egito Antigo”. Mas o jogo oferece muito mais.

Precisaremos de computadores mais poderosos para fazer funcionar o Metaverso

Até o momento o Metaverso parece ser tudo uma maravilha, mas as pessoas estão esquecendo de um grande fator decisivo na hora de fazer esse universo digital funcionar corretamente, ele exigirá novas máquinas mais poderosas.

Segundo a Intel, ainda não temos esses hardwares tão poderosos, a empresa fabricante dos chips semicondutores afirma que se juntarmos toda a infraestrutura de computação, armazenamento e rede, ela ainda não tem poder suficiente para sustentar a visão de metaverso, propagada por Mark Zuckerberg em outubro passado.

Não apenas isso, mas a empresa diz que construir um metaverso acessível em tempo real para bilhões de humanos seria necessário aumentar em 1.000 vezes a eficiência computacional que temos hoje.

“Precisamos de várias ordens de magnitude de capacidade de computação mais poderosa, acessível em latências muito mais baixas em uma infinidade de fatores de forma de dispositivo”, disse Raja Koduri, vice-presidente sênior e chefe do Grupo de Sistemas e Gráficos de Computação Acelerada da Intel

*Com informações da Intel e Banco do Brasil.