Eleições 2022: a urna eletrônica é segura?

Apesar de muita gente querer o voto impresso e até mesmo desconfiarem da urna antiga, o governo brasileiro provou que a urna eletrônica 2022 é segura para as eleições deste ano.
Publicado em Brasil dia 11/09/2022 por Alan Corrêa

Apesar de muita gente querer o voto impresso e até mesmo desconfiarem da urna antiga, o governo brasileiro provou que a urna eletrônica 2022 é segura para as eleições deste ano.

De forma simplificada, você pode ver a urna eleitoral como um computador feito para executar o aplicativo das eleições, isso tudo criado e mantido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Este ano a votação será repleta de tecnologia, como é o caso do aplicativo do Título de Eleitor (baixe aqui), ele traz todas as informações do se docuemnto eleitoral e as informações sobre o período, tudo diretamente do celular. Na linha tecnológica a nossa urna não é diferente, promete rapidez e segurança.

Processo de segurança

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou não haver segredos na Justiça Eleitoral, que busca constantemente dar o máximo de transparência aos processos eleitorais.

As declarações de Moraes foram dadas no encerramento da cerimônia de assinatura digital e lacração das urnas eletrônicas, na sede do TSE. O ministro destacou que neste ano houve um número de pessoas e instituições interessadas em acompanhar a solenidade presencialmente bem maior do que em pleitos anteriores.

“Isso legitima cada vez mais a Justiça Eleitoral e demonstra que a Justiça Eleitoral atua de forma pública, transparente, e de que confia em seus sistemas”, disse o presidente do TSE. “Não há nada de secreto na Justiça Eleitoral, a única coisa secreta e sigilosa é o voto da eleitora e do eleitor”, afirmou o ministro.

A cerimônia de assinatura e lacre das urnas é um evento público que ocorre a cada eleição e marca o fim da etapa de desenvolvimento e inspeção dos sistemas eleitorais. Durante a cerimônia, que teve início na segunda-feira (29), técnicos do TSE compilam as versões definitivas de todos os programas e apresentam o resultado final para uma última conferência pelas dezenas de entidades fiscalizadoras da eleição.

Feita a verificação, a entidade fiscalizadora pode assinar digitalmente a versão final dos softwares. A partir de então, caso haja alguma modificação intencional ou erro durante a cópia, a assinatura se torna inválida. “Isso garante a autenticidade do programa, confirmando que ele tem origem oficial e foi gerado pelo TSE”, disse o tribunal.

Neste ano, houve adesão recorde ao procedimento de assinatura digital externa dos programas utilizados nas urnas eletrônicas e nos demais sistemas de votação. De acordo com a Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, o Ministério Público Eleitoral, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Controladoria-Geral da União (CGU), o PTB e as Forças Armadas assinaram a versão final dos programas.

O último a fazer a assinatura digital foi o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Em seguida, foi feita a lacração dos sistemas de votação, que ficam armazenados em mídia não-regravável, depositados em envelope também assinado manualmente e depois trancados em uma sala-cofre na sede do TSE.

Auditoria e fiscalização da urna eleitoral

O processo eleitoral possui inúmeras oportunidades de auditoria e fiscalização antes, durante e depois das eleições 2022. Além das entidades formalmente designadas, os cidadãos também podem participar das oportunidades de auditoria e fiscalização listadas abaixo.

Antes da Eleição

No dia da Eleição

Depois da eleição

*Com informações da Agência Brasil e Justiça Eleitoral.