Banco Central: valores a receber poderão ser consultados em novo site

Uma das ferramentas mais populares do Banco Central do Brasil é o Registrato, um sistema onde o brasileiro pode checar informações financeiras, inclusive pode consultar dinheiro ‘esquecido’ em bancos.

O serviço para consultar valores a receber foi inaugurado em 24 de janeiro, devia a grande procura acabou tendo instabilidade e foi suspenso no dia seguinte, agora segundo informações oficiais do BC, as novas consultas poderão ser feitas no novo site a partir de 14 de fevereiro em uma área exclusiva com o Sistema Valores a Receber.

Como consultar dinheiro a receber

Caso tenha valores a receber, no momento da consulta, você receberá a data para conhecer esses valores e solicitar sua transferência, a partir do dia 07/03/2022.

O Cidadão pode verificar valores a receber de bancos no novo site do Banco Central. O sistema pode ser acessado utilizando seu login do Gov.Br (Como fazer conta Gov.Br).

É bom lembrar que para essas consultas será necessário acessar apenas o novo site, essa consulta NÃO poderá ser feita no site principal do BC. Passo-a-passo para resgatar esses valores:

• Acesse o site de Valores a Receber do Banco Central (a partir do dia 14/02);
• Use seu CPF ou CNPJ para consultar se você tem valores a receber;
• Caso positivo, guarde bem a data que o sistema vai lhe informar;
• Se você ainda não tiver login Gov.br, faça seu cadastro gratuito no site ou pelo App Gov.br (Google Play e App Store). Você vai precisar de um cadastro Gov.br nível prata ou ouro para solicitar os recursos. Não será possível acessar o sistema com login Registrato;
• Volte ao site de Valores a Receber do Banco Central na data informada e use seu login Gov.br para acessar o sistema, saber qual o valor disponível e solicitar sua transferência;
• Se você perder sua data de resgate, confira no próprio site de Valores a Receber do Banco Central em outro dia e o sistema vai informar uma nova data para retorno.

Não se preocupe com seu direito sobre os recursos a devolver. Eles são seus e continuarão guardados pelas instituições financeiras o tempo que for necessário, esperando até que você solicite a devolução.

Objetivo é garantir que a segurança do Banco Central

O objetivo é evitar que a grande quantidade de acessos coloque em risco o site do próprio BC, como ocorrido no mês passado, quando a demanda inesperada de acessos ao SRV derrubou o site do BC

Com o site exclusivo, todo relacionamento do cidadão com o sistema será por meio do site valoresareceber.bcb.gov.br, não sendo possível “consultar ou solicitar valores” na página principal do BC na internet, nem dentro do sistema Registrato.

“No momento da consulta em valoresareceber.bcb.gov.br o cidadão saberá se tem valor a receber e, caso positivo, receberá a data para conhecer esses valores e solicitar sua transferência, a partir do dia 7 de março de 2022”, informou o BC ao recomendar que o cidadão consulte a página, na data informada.

Caso, por algum motivo, o interessado perca a data, poderá fazer uma nova consulta a qualquer momento para receber uma nova data de agendamento. No site há um passo-a-passo com todas informações necessárias para o resgate dos valores.

“O cidadão nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”, diz a nota do BC.

Ainda segundo o banco, para acessar o Sistema Valores a Receber é necessário que o interessado tenha um cadastro no site gov.br nível prata ou ouro. O cadastro pode ser feito gratuitamente pelo aplicativo gov.br ou por meio da internet.

“A partir de 14/02/2022, você poderá consultar exclusivamente neste site (valoresareceber.bcb.gov.br) se possui valores a receber no Sistema Financeiro. Não se preocupe com seu direito sobre os recursos a devolver. Eles são seus e continuarão guardados pelas instituições financeiras o tempo que for necessário, esperando até que você solicite a devolução”, diz a nota do BC.

*Com informações da Agência Brasil, Banco Central e G1.